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domingo, 19 de setembro de 2010

MEUS PRIMEIROS 5 KM!!!!!



Oie Pessoas!




Estou aqui para lhes contar como foi minha primeira corrida depois que comecei a correr com uma assessoria desportiva. Em primeiro lugar foi uma descoberta incrível, a sensação de correr pra mim agora é como poder descobrir caminhar pela primeira vez. YES I CAN.

Só para vocês saberem, antes que pensem “puxa como ela é saudável!”, bem eu era tudo menos saudável, eu era antítese de ser saudável, fumava desde meus 15 anos, apesar de sempre tentar algum esporte nunca fui muito determinada, logo enchia o saco e acabava largando. Comecei com Ballet e Ginástica Ritmíca Desportiva depois na adolescência, foi karatê,vôlei, basquete, handebol, ciclismo, bodyboarding, natação,Yoga, musculação, depois foram as variáveis, Jump, Body Pump, e por fim agora corrida. Acontece que descobri uma satisfação muito grande na corrida, além de ser um esporte muito democrático, os resultados são rápidos e surpreendentes, pelo menos para mim tem sido. Eu não era o tipo de pessoa que acreditava que nosso estado evolucionário era se mexer acreditava na verdade que o normal mesmo era ficar parado, tipo bicho preguiça, sedentarismo total, reservas de energias, isso aí, achava que nós seres humanos não tinhamos evoluído do macaco e sim do bicho preguiça, que dorme quase 20 horas por dia e quando não está dormindo está comendo (brincadeirinha). Mas essa era eu, máximo que praticava era alterocopismo e dança na pista de dança, na balada, isso não muito regular uma vez no fim de semana e olhe lá.

Por isso hoje senti orgulho de mim mesma, madruguei ás 5 da manhã, não tive pódio nem beijo de namorado, não tive ninguém para tirar foto desse momento especial, só teve o pessoal do clube de corrida, corri com uma colega e ela começou comigo, ela terminou junto foi bem legal. Gostaria de ter corrido em bem menos tempo, mas, acontece que só me avisaram que tinham conseguido um kit da corrida para mim no final do treino de ontem (sábado). Hoje então tive que fazer novamente 5 km, estava já um pouco cansada, comecei bem na manha era todo mundo me passando tinha a impressão que ia chegar por último, mas que nada quem deu muito gás no início e não estava acostumado começou a caminhar, depois quando faltavam uns 2km para o final, visualizava os gordinhos na minha frente e pensava “não vou perder para aquele gordinho, não” pode parecer maldade não tenho absolutamente nada contra gordinhos mas era para eu imprimir mais velocidade e ter um objetivo a mais para terminar a corrida, claro pensamento nada nobre já que não sou do tipo magrinha e mignom. Finalmente cruzei a linha de chegada, via as pessoas esperando pelos seus parentes, amigos, cônjuges corredores, sorrindo e uma vez que outra um gritava palavras de estímulo durante a corrida. Vou dizer que o mais legal da corrida é isso, os anônimos te dando força e também porque não importa que você seja gordinho (a), já tenha certa idade, seja baixo, alto, branco, preto, vermelho, amarelo ou azul. Você tem pernas você pode correr também! E até que nem tem também, porque existem os atletas paraolímpicos, hoje inclusive vi na televisão o primeiro atleta paraolímpico brasileiro a cruzar o Canal da Mancha, puxa é muito querer se superar, mas acredito que a alegria deve ser indescritível.

Assim como para mim foi indescritível participar da minha primeira corrida, só 5km, mas sem quebrar (jargão de corredores, quer dizer não caminhei), minha primeira medalha (de muitas espero), meu primeiro kit, meu primeiro número, cheguei no final e a música que rolava no MP3 era “True Love” de SOJA, resolvi correr só ouvindo reggae apesar que ás vezes não conseguia ouvir nada, nem deu para me concentrar na música como faço nos treinos eram muitos estímulos. O cara da água, os caras que corriam muito rápido, as pessoas que caminhavam, o mar, o pessoal que assistia, todo mundo com o mesmo propósito (terminar a corrida), mas com objetivos pessoais bem diferentes, quebrar suas marcas pessoais, bater seus próprios tempos. Bem eu comecei hoje já para bater o tempo na próxima e rumo aos 10 km. Feliz e Feliz da vida. Run Mila Run!!!!!!!!


Esta foto é a do kit o nome do número está “Ana” agradeço a Ana (seja lá quem seja) ter desistido e me proporcionado este momento lindo!!!!
Beijão a todos e uma ótima ótima semana

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fada Madrinha

E aí galera?




Pois é estou em dívidas com você amadinho (a) leitor desse blog, mas não escrevi antes porque estava visitando minha Terra amada o Rio Grande do Sul, e sim pode me chamar de eufemista porque amo ser gaúcha, apesar de que amo morar na Bahia. Na verdade além de não ter tido tempo eu não lembro o login do meu blog e só posso fazê-lo em casa mesmo.Para ver como ás vezes (mas só as vezes ) sou tapada, eu esqueci de me inscrever na corrida do dia 19 de setembro, engraçado que contei para todo mundo mas agora nem sei se vou correr, meu treinador disse que vai fazer um esforcinho para me inscrever já que ando correndo bem, aquela coisa toda, tá sei que não é um comentário modesto, mas se eu não me animar? Quem vai?

Bem caro leitor, eu queria lhes contar como foi minha viagem, aliás, acho que depois dessa viagem algo em mim há de fato mudado, outras coisas não. Foi muito legal ter matado a saudades da família, mas por outro lado vi que minha escolha foi acertada em morar longe só assim continuo minha caminhada e crescendo como pessoa, tive que me livrar de muitos problemas que não só diziam respeito a mim, fui egoísta talvez, mas se não me libertasse de certos cordões umbilicais talvez seria uma pessoa mais limitada e medrosa. É a vida, chega uma hora que a gente cresce e para viver legal temos que nos livrar da culpa, nos ensinam sempre a nos sentirmos culpados e isso não é legal. A culpa nos paralisa, eu já não sinto mais culpa de um monte de coisa e ainda continuo tentando me livrar de outras tantas, devagar vou conseguindo. Por exemplo, não me sinto mais culpada pelos meus relacionamentos anteriores, como disse não vou acreditar que sou uma pessoa insuportável que ninguém me agüenta e por isso estou sozinha, nada disso! Pior que antes achava isso, são crenças instauradas na minha cabeça e hoje percebo bem de onde vieram. Bem deixando de ser enigmática e definitivamente não era sobre isso que eu iria falar. Umas das coisas legais e do meu maior motivo de ir visitar o sul foram um casamento e um batismo. Fui madrinha nas duas ocasiões. Na primeira ocasião e esse evento que fez algo mudar em mim, ou pelo menos foi inspirador, ver um casal se casando me comoveu e muito, sim chorei paca no casamento, foi pura emoção e mais emoção ainda, porque de alguma forma fui tão responsável por esse casamento do que o Padre. Isso na verdade porque eu apresentei os noivos, e foi em uma situação bem inusitada, aconteceu uma semana antes de eu vir para cá. Parecia que eu tinha que completar minha missão antes de ir embora (parece até drama Hehe). Como disse no casamento quando os noivos me homenagearam por eu ter lhes apresentado, que era um amiguinho espiritual que queria que eu apresentasse os dois sei lá, coisas do destino, coincidências, não sei. Fiquei pensando onde de fato começamos a amar alguém, e quando sabemos que essa é a pessoa para a vida toda?

Vendo os meus “afilhados” na Igreja apaixonados, se olhando profundamente com muito amor, confesso que senti uma inveja branca, pensei se um dia me casaria também, pela primeira vez na vida acho que senti vontade de me casar. Claro que é uma tarefa árdua para alguém que nem tem namorado. Como estava comovida por toda a situação dessa vez fui parar (entusiasmada diga-se de passagem) no meio da mulherada solteira para pegar o bouquet, bem caros amigos(as) EU PEGUEI!!!HA eu peguei o bouquet, não sei se a noiva mirou em mim (ela jura que não), se eu era a mais alta (sempre sou a mais alta), mas acontece que o bouquet fez uma trajetória tipo aquele saque do vôlei do Bernardo (super anos 80) Jornada nas Estrelas e só estiquei minha mão e puf. Voilá peguei ele. Justo eu que nem me prestava a isso tempos atrás. Lembro-me que no casamento do meu primo me encheram tanto o saco que fosse pegar o bouquet, eu já de má vontade fiquei bem atrás e não é que o danado veio na minha direção! Eu desviei para o lado como se me defendesse de uma bolada e o bouquet caiu no chão, um tiozinho bêbado o pegou e saiu bem feliz com a gravata na testa, típico de qualquer festa de casamento, o bêbado com gravata na testa. Para a infelicidade das solteiras um homem acabou com essa palhaçada toda. Bem se eu serei a próxima a casar? Sinceramente não sei, se casar dependesse desse tipo de convenção que bom seria, estaria já preparando meu enxoval sem ao menos conhecer o pretendente. Já para outras pessoas essa história de pegar o bouquet é balela, sabe que ouvi uma história de uma menina quando contei que tinha pego o bouquet, ela contou que nunca mais iria nem chegar perto de um bouquet, isso porque uma vez ela pegou e o noivo dela terminou logo em seguida. Engraçado, isso me fez me lembrar uma coisa, do termo “encoleirado”, casar tem uma conotação completamente diferente para homens, me faz lembrar do casamento caipira no São João, aquela imagem do sogro com uma espingarda nas costas do noivo. Fico pensando que estatisticamente deve ser uma porcentagem bem pequena de homens (corajosos) que manifestam a vontade de casar, é que nem aquela máxima, eu não creio nisso, mas que los hay, los hay. Bem manifestar aqui em um blog minha vontade de encontrar um amor de verdade para toda a vida, ainda mais depois de pegar um bouquet diminui drasticamente minhas chances de desencalhar, mas vou acreditar que o amor ainda é bem mais forte emoção que várias outras convenções. Principalmente aquela que mulher de 30 (ou mais) são desesperadas e tal, loucas para casar e ter filhos, mas digo, todo mundo tem medo de casar e ter filho, não só os homens, isso é responsabilidade demais, é ter outras pessoas com grau de importância maior do que você mesmo. Querendo ou não fui Fada Madrinha dos corajosos Eve e Lucas e do Antonio Henrique meu maninho, e posso dizer que meu pai é bem corajoso, acho que me escolheram porque sabem que eu desejo toda Felicidade que uma vida possa oferecer para todos, e que isso de fato de me comoveu, porque tanto casamento quanto batizado são fatos concretos de amor (ou deveriam ser). Bem gente adoro escrever para vocês.Pode deixar que manterei vocês atualizados. E para encerrar vou deixar vocês com a musiquinha que eu me imaginava entrando na Igreja quando era adolescente, para tanto visualizem eu vestida de noiva (eu não consigo), entrando de braços dados com meu pai, um noivo me esperando no altar ao som de tchan tchan tchan tchan


Stairway to Heaven



There's a lady who's sure all that glitters is gold


And she's buying a stairway to heaven


When she gets there she knows if the stores are all closed


With a word she can get what she came for






And she's buying a stairway to heaven






There's a sign on the wall, but she wants to be sure


'Cause you know sometimes words have two meanings


In a tree by the brook there's a songbird who sings


Sometimes all of our thoughts are misgiven






Oh, it makes me wonder


Oh, it makes me wonder






There's a feeling I get when I look to the west


And my spirit is crying for leaving


In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees


And the voices of those who stand looking






Oh, it makes me wonder


Oh, really makes me wonder






And it's whispered that soon, if we all call the tune


Then the piper will lead us to reason


And a new day will dawn for those who stand long


And the forests will echo with laughter






If there's a bustle in your hedgerow, don't be alarmed now


It's just a spring clean for the may queen


Yes, there are two paths you can go by, but in the long run


There's still time to change the road you're on






And it makes me wonder






Your head is humming and it won't go


In case you don't know, the piper's calling you to join him


Dear lady, can you hear the wind blow


And did you know your stairway lies on the whispering wind






And as we wind on down the road


Our shadows taller than our soul, there walks a lady we all know


Who shines white light and wants to show


How everything still turns to gold and if you listen very hard






The tune will come to you at last


When all are one and one is all, yeah


To be a rock and not to roll


And she's buying a stairway to heaven