Bem uma vez eu comecei a escrever um livro, a idéia era escrever sobre tudo aquilo que pode dar errado no amor. A primeira página baseado em fatos reais, acreditem eu levei um fora no jardim da infância! Espero que gostem !!!Quero comentários
Esse é só o começo da estória. Quando se trata de coisas do coração eu entendo bem, todas as coisas que não dão certo no amor diga-se de passagem, sim entenda, o amor pode não dar certo. E são anos de tudo do que pode dar errado e desandar em um relacionamento, comecei cedo e comecei cedo a sentir a dor da rejeição. O que hoje se tornou lugar comum, uma mulher ser miseravelmente trocada por outra, seja ela mais bonita, mais magra, mais inteligente, há sempre um adjetivo plus e cheio de argumentos. Pois é, eu fui trocada nada menos nada mais quando estava no Jardim da Infância, isso mesmo na flor e plenitude da minha mais tenra infância. Olhando para trás percebo que comecei minha trajetória amorosa com o pé esquerdo. A espécime masculina em questão era Renatinho*, uma gracinha de menino, 5 anos, hiperativo, canhoto, loirinho, olhos azuis, lindinho um príncipe! Mas de príncipe não tinha nada, tinha uma personalidade violenta, me batia, mas só na escola na frente dos coleguinhas. Ele era tão perverso que professora nunca pegava ele na tampa. Meus pais sempre diziam para eu reagir, eu era bem maior que ele. Bem mas quando eu ia brincar na casa dele, ah aí tudo era diferente, eu ganhava bolo, ele me beijava com umas bitoquinhas doce que só uma criancinha loirinha podia dar, eu era a menininha mais feliz. Ele dizia pra a mãe dele que eu era a “mulher” dele, eu era pura felicidade, eu era de alguém além de papai e de mamãe. O homem da minha vida, cresceríamos juntos, seríamos felizes para sempre como as princesas e os príncipes, como Cinderela, como Branca de Neve e sei lá que outra princesa, são tantas hoje em dia. Mas foi aí, exatamente aí que o bicho pegou. Escolhi ser a Branca de Neve, existiu da necessidade da caracterização do papel se é que você me entende? Eu tinha a pele alva, muito alva e cabelos negríssimos, já o suficiente para me encaixar neste papel. Foi então que na apresentação da escola eu Branca de Neve fiquei com 7 anõezinhos sem importância e nenhum príncipe. Renatinho, o meu príncipe, e príncipe na atuação do Jardim da Infância, aliás não poderia ter outro papel para ele, como já disse ele era um nórdico em miniatura, era loiro e lindo como um príncipe deve ser. Bem o príncipe ficou com a Cinderela, a Gata Borralheira que destruiu minha vida. Laís* minha melhor amiga! Agora era ela a princesa, eu fora destituída do meu cargo , assim sem um aviso prévio, sem um tchau, sem nada... na minha cabeça recém pensante de 5 anos não conseguia nem identificar o porque da avalanche de sentimento que me tomava naquele instante. Pelas fotos dava pra ver que seria algo parecido com muita raiva mas eu não sabia nem do que. Ciúmes apesar de a gente sentir da mãe da gente desde a tenra idade é explicável, mas de um menininho violento, que bate em mulheres,isso era descabido demais. Resolvi engolir o orgulho e continuei a brincar na casa dele todas as tardes, ás vezes era mais divertido porque eramos nós 3 eu, Renatinho e Laís.
Esse é só o começo da estória. Quando se trata de coisas do coração eu entendo bem, todas as coisas que não dão certo no amor diga-se de passagem, sim entenda, o amor pode não dar certo. E são anos de tudo do que pode dar errado e desandar em um relacionamento, comecei cedo e comecei cedo a sentir a dor da rejeição. O que hoje se tornou lugar comum, uma mulher ser miseravelmente trocada por outra, seja ela mais bonita, mais magra, mais inteligente, há sempre um adjetivo plus e cheio de argumentos. Pois é, eu fui trocada nada menos nada mais quando estava no Jardim da Infância, isso mesmo na flor e plenitude da minha mais tenra infância. Olhando para trás percebo que comecei minha trajetória amorosa com o pé esquerdo. A espécime masculina em questão era Renatinho*, uma gracinha de menino, 5 anos, hiperativo, canhoto, loirinho, olhos azuis, lindinho um príncipe! Mas de príncipe não tinha nada, tinha uma personalidade violenta, me batia, mas só na escola na frente dos coleguinhas. Ele era tão perverso que professora nunca pegava ele na tampa. Meus pais sempre diziam para eu reagir, eu era bem maior que ele. Bem mas quando eu ia brincar na casa dele, ah aí tudo era diferente, eu ganhava bolo, ele me beijava com umas bitoquinhas doce que só uma criancinha loirinha podia dar, eu era a menininha mais feliz. Ele dizia pra a mãe dele que eu era a “mulher” dele, eu era pura felicidade, eu era de alguém além de papai e de mamãe. O homem da minha vida, cresceríamos juntos, seríamos felizes para sempre como as princesas e os príncipes, como Cinderela, como Branca de Neve e sei lá que outra princesa, são tantas hoje em dia. Mas foi aí, exatamente aí que o bicho pegou. Escolhi ser a Branca de Neve, existiu da necessidade da caracterização do papel se é que você me entende? Eu tinha a pele alva, muito alva e cabelos negríssimos, já o suficiente para me encaixar neste papel. Foi então que na apresentação da escola eu Branca de Neve fiquei com 7 anõezinhos sem importância e nenhum príncipe. Renatinho, o meu príncipe, e príncipe na atuação do Jardim da Infância, aliás não poderia ter outro papel para ele, como já disse ele era um nórdico em miniatura, era loiro e lindo como um príncipe deve ser. Bem o príncipe ficou com a Cinderela, a Gata Borralheira que destruiu minha vida. Laís* minha melhor amiga! Agora era ela a princesa, eu fora destituída do meu cargo , assim sem um aviso prévio, sem um tchau, sem nada... na minha cabeça recém pensante de 5 anos não conseguia nem identificar o porque da avalanche de sentimento que me tomava naquele instante. Pelas fotos dava pra ver que seria algo parecido com muita raiva mas eu não sabia nem do que. Ciúmes apesar de a gente sentir da mãe da gente desde a tenra idade é explicável, mas de um menininho violento, que bate em mulheres,isso era descabido demais. Resolvi engolir o orgulho e continuei a brincar na casa dele todas as tardes, ás vezes era mais divertido porque eramos nós 3 eu, Renatinho e Laís.
* nomes foram modificados para proteger a identidade dos envolvidos
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