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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A chatice de Bauman


Okey Okey amiguinhos....

Pois bem voltei, voltei pra vos falar de Bauman, Zygmunt Bauman que hoje é a coqueluche de livro sobre as relações pós modernas. Ele na verdade é um velinho sociólogo, polonês (isso fiquei sabendo depois), com quase 90 anos falando sobre a superficialidade das relações atuais e como os meios de consumo exarcebados nos fizeram nos diluir como água na atual conjuntura. O que me chamou a atenção foi o título “ Amor Líquido- A fragilidade dos laços humanos”, mas ahhh com esse título voei pra comprar, até mesmo porque eu me sinto vitimizada por essa sociedade líquida , superficial , fútil, escassa de vínculos, eu sofro com isso!!!! Talvez porque eu more sozinha e não tenho nem um gato (espécie felina mesmo) para me fazer companhia, talvez eu me sinta assim porque estou carente, e porque a sociedade machista pluralista nos trata mulheres com certa idade escárnio da sociedade se não tem filho nem marido enfim....
Acontece que a leitura de Bauman depois que você concorda nos primeiros capítulos,  balançando a cabeça positivamente, você depois consequentemente se pergunta para onde de fato caminha essa sociedade líquida desprovida de valores concretos ?????  Daí você começa ..... como posso dizer.........zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.

Pois é o livro fica um tédio, mas apesar do livro estar mofando na minha sacola de praia para que o dia que eu esteja na praia sem companhia eu pague de intelectual, já que de gostosona na praia eu deixo a desejar, eu ainda sinto obrigação de terminá-lo. Talvez porque quando chegue enfim esse final do livro eu posso chegar a uma conclusão onde essas relações líquidas vão parar. Já me disseram que o final do livro não chega em lugar nenhum, e nada mais é que uma simples injuriada constatação. Mas na real  eu imagino que na verdade para essa sociedade pós moderna “líquida” possa existir dois meios: Ou nos tornamos, principalmente se falando de Brasil e como as relações se permeiam, em uma “putaria generalizada” ou viramos um país de evangélicos e crentes  que acreditam naquele velho conceito paternalista de família morais e bons costumes, tipo o que a Sara Sheeva filha da Baby Consuelo resolveu pregar , o mito do Príncipe Encantado e da Princesa. Sinceramente alguém de fato se importa com isso???? Tem gente confortavelmente  se esbaldando na putaria e preferindo se relacionar com planta para não ter vínculos . Já a outra metade se guarda como se fosse um troféu a espera de seu cavaleiro montado em um cavalo branco. 

Eu por outro lado tento me convencer que já conheci gente suficiente na minha vida para esperar um milagre acontecer, fico com a sensação que essa “liquidez” do qual Bauman se refere me fez colecionar cabeças durante a minha vida, são poucas que se mantem com uma certa qualidade. Graças a Deus tenho amigos de uma magnífica safra, como bem o vinho, elas melhoram com o tempo e assim como o vinho, temos que preservar a qualidade e não a quantidade. A quantidade me irrita, tentar de novo tem me irritado e principalmente essa constatação ridícula e óbvia de Bauman me irrita. Fico pensando se ele como Polonês vê uma sociedade desintegrada na putaria e no fanatismo religioso como eu vejo aqui. Yo no Creo
Voltar ao velho e antigo não acho que seja opção, mas resgatar ..... espera nessa pós modernidade toda temos que reinventar novos conceitos, tá difícil nessa pós modernidade eu me encaixar!!! E roubando uma frase inspiradora de um amigo meu, quando falei que estava me achando careta: " A caretice pode ser revolucionária quando a doideira vira regra” (Souza, Cláudio).
Acho que a liquidez e “doidura” já virou regra, mas enfim a gente vai levando......

Um Beijão meus amadinhos leitores desse blog revoltado e se vocês aguentarem abaixo deixo vocês com 30 minutos de mais excelentíssimo SR. Bauman . Divirtam-se!!!!




sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MEU DOCE VENENO














Bem amiguinhos voltei a escrever depois de algum tempo, vou confessar que escrever perdeu um pouco a graça. Quando eu fiz esse Blog na verdade foi para impressionar um paquera e para ele ver que tínhamos algo em comum. Na realidade a fissura pelo cara passou e comecei a gostar realmente de escrever, até mesmo porque vi que o Blog até teve uma certa aceitaçãozinha. Minha intenção ...quer dizer, se eu realmente tivesse coragem de escrever o que realmente penso daria mesmo para escrever um livro, vamos ver quem sabe um dia?!

Agora esse post na realidade vem lembrar a minha fatídica época em que eu era uma fumante inveterada, não venho aqui fazer campanha antitabagista, apesar de que não há outra maneira de me descrever agora depois que parei de fumar há 3 anos, virei sim aquelas chatas que cheiram o cabelo se alguém fuma perto, tenho atualmente pavor de cheiro de cigarro e descobri sim que beijar um fumante é bem desagradável, fiquei imaginando quanta ojeriza provoquei em alguns “gatênhos”. Bem isso são águas passadas, mas o que eu queria falar era de vícios, eu até agora olho para trás e penso como foi que eu consegui? Eu pensei que eu nunca conseguiria parar de fumar, era bom demais, era socializador, quanta gente eu não conheci ou puxei assunto pedindo fogo (o que vamos dizer já é um pedido bem sugestivo). Ficar sozinha sem fazer nada? Eu tinha o cigarro em minhas mãos me fazendo companhia.
Percebi então quando parei que meu vício era mais psicológico do que químico, sofri as consequências de 17 anos fumando quando parei, mas a pior falta, o pior de tudo foi a dependência psicológica. Eu quando parei andava pela casa procurando “algo”, me pegava parada pensando “o que tenho que fazer?”. Não foi fácil eu confesso e ainda estou tentando voltar a meu peso de “fumante” já que meu outro vício virou a comida.

Percebi então que somos sempre adictos em alguma coisa, em menor ou maior escala, são coisas que nos trazem sempre prazer imediato, alívio imediato, seja comida, cigarro, álcool, sexo, tudo hoje é muito fácil de se ter. E é muito fácil ficar arrumando desculpas para continuar adictos do que se livrar de hábitos ruins. Estou feliz porque aos poucos estou conseguindo controlar ou dizimar meus antigos hábitos ruins, isso tem uma explicação biológica, o amadurecimento traz o controle sei lá se os neurônios ficam cansando de tanta besteiras e mandam você parar de fazer tanta besteiras, mas alguma coisa muda, as coisas perdem a intensidade, não ficam tão insanas. Confesso que morro de medo de me apaixonar, eu não tenho controle sobre a paixão, quando me apaixono quero comer a pessoa com farinha, quero ela inteira, toda hora, assim como era com o cigarro. Ao contrário da paixão o cigarro tava ali o tempo todo, a não ser quando você fica sem cigarro na madrugada em um lugar inóspito sem um posto de gasolina 24 hrs para te socorrer. Na paixão a abstinência é a mesma, você sente falta, abre um buraco e daqui a pouco você se pega andando pela casa se perguntando “ o que eu ia fazer mesmo?”

Paixão é um vício tão venenoso quanto o cigarro, claro que por isso é tão prazeroso, mas graças a idade chegando, e decrepitude tomando forma, você já não tem esse tipo de expectativa. A expectativa agora é que as coisas durem mais, que sejam mais saudáveis, tomei a decisão de parar de fumar porque realmente comecei a ficar com medo de morrer, fiquei com medo que tudo terminasse, logo agora que tava tudo ficando tão bom eu não poderia desperdiçar. Decisão sábia, vi que se eu era capaz de me livrar de um vício tão ruim eu sou agora capaz de me livrar de outros vícios tão nocivos quanto, comer de maneira mais saudável, fazer exercícios físicos, não trepar rsrsrs.... Peraí!!!!! Não vão pensando que virei uma chata que só come brócolis (eu odeio), faz exercícios que nem uma louca (isso confesso que estou gostando) e que nem bebe ou se diverte (me divirto pacas!) só agora faço isso com parcimônia (não é de comer nem de passar nos cabelos). Só decidi que certas coisas e pessoas não vão mais “envenenar” minha vida e que alívio imediato tem às vezes efeitos colaterais desagradáveis e  se eles  não me fizerem bem serão sumariamente cortados da minha vida , assim como fiz com o cigarro. Quem sabe eu volte a fumar quando tiver uns 90 anos? Não sei......

Para tudo na vida existe bom senso. Para tudo existe uma pergunta:
É fácil se livrar de um hábito ruim?? Ou de uma crença que você alimentou a vida inteira???
Nada é fácil nessa vida amiguinho, senão não se chamaria vida ,se chamaria cigarro rsrsr

Bem espero que tenham gostado, um ótimo mega, super, blaster fim de semana pra vocês amiguinhos leitores desse blog famigerado Bjs Bjs

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Minha sexta-feira treze


Bem vindo a minha sexta-feira 13 ! Aperte o Play!






I Know It's Over

Oh Mother, I can feel
The soil falling over my head
And as I climb into an empty bed
Oh well... Enough said
I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go
Oh...

Oh Mother, I can feel
The soil falling over my head
See, the sea wants to take me
The knife wants to slit me
Do you think you can help me ?
Sad veiled bride, please be happy
Handsome groom, give her room
Loud, loutish lover, treat her kindly
(although she needs you
More than she loves you)

And I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go
(Over and over and over and over
Over and over...)
I know it's over

And it never really began
But in my heart it was so real
And you even spoke to me, and said:
"If you're so funny
Then why are you on your own tonight?
And if you're so clever
Then why are you on your own tonight?
If you're so very entertaining
Then why are you on your own tonight?
If you're so very good-looking
Why do you sleep alone tonight?
I know...
Because tonight is
Just like any other night
That's why you're on your own tonight
With your triumphs and your charms
While they're in each other's arms..."

It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes strength to be gentle and kind
(Over, over, over, over)
It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes guts to be gentle and kind
(Over, over)

Love is Natural and Real
But not for you, my love
Not tonight, my love
Love is Natural and Real
But not for such as you and I,
My love

Oh Mother, I can feel
The soil falling over my head
Oh Mother, I can feel
The soil falling over my head
Oh Mother, I can feel
The soil falling over my head
Oh Mother, I can feel
The soil falling over my ...



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Subjetividade







Olá amiguinhos!!!


Depois de várias tentativas suuuper frustradas resolvi escrever de novo, pensei e pensei, mas nada saia da minha cabeça, nada que eu queria dividir com vocês, nada criativo, mas acabei me dando conta o porquê eu não estava querendo compartilhar nada no Blog e ele acabou ficando alguns meses “atirado às traças” (tadinho dele). Enfim em um momento de epifania me dei conta que não escrevi mais por pura e simples vergonha, sim meus caros amiguinhos virtuais ou não, eu fiquei com VERGONHA. Claro que direi a razão dessa vergonha toda, estranho partindo de uma pessoa sem vergonha que nem eu rsrsrs. Acontece que sempre escrevi sobre minhas preocupações e dificuldades e o quanto estava disposta a mudar certos aspectos e hábitos da minha vida como me tornar uma pessoa mais saudável, com uma alimentação saudável, corrida, musculação, bike etc Tive que então admitir que nada mais sou que aquele instrumento do qual Dominguinhos e Gonzagão são mestre, pois bem , eu sou uma sanfona! Isso porque meu entusiasmo com a prática saudável de exercícios e alimentação tem prazo de validade e não consigo sustentar mais que 3 meses. O outro hábito nocivo do qual tentei me livrar, é aquele que é a causa e solução de vários problemas, que é a cerveja. Eu nem diria que é a cerveja, mas o efeito que ela proporciona, desde a barriguinha como o pileque nosso de cada fim de semana (comecei bem pra quem não queria se expor). E por fim e não menos importante e o hábito pra mim mais nocivo de todos, era não mais me envolver em relacionamentos supérfluos e efêmeros, ser mais criteriosa e não me apaixonar por qualquer babaca que me trate bem. Essa foi a vergonha maior de todas, até mesmo porque eu não consegui, e de novo estou eu me perguntando , POR QUE???????  Por que fui me envolver com uma pessoa que tava escrito na testa em letras garrafais que era pra eu não me envolver????

Eu digo por que, é porque eu acho que tenho autocontrole, mas nas questões de sentimentos eu não tenho, e realmente quando eu deixar de ficar com as pessoas disponíveis e procurar sim as pessoas certas, talvez quem sabe isso possa mudar. Na verdade eu até deixei de refletir exatamente sobre isso até mesmo porque ainda é um pouquinho frustrante, mas ando pensando a respeito de outras coisas. Coisas bem subjetivas como ser feliz e o destino, ou se meu destino é ser feliz.

Olhando minha vida agora, apesar de alguns pequenos percalços, devo admitir que sou feliz, aliás me pergunto sou feliz? Ou tenho que me resignar porque não tenho nada do que reclamar???

Peraí, eu tenho minhas reclamações sim!!! Talvez elas perto dos problemas alheios sejam micróbios, mas tenho sim. Felicidade é muito subjetiva, seria a felicidade ausência de problemas?? Sinceramente eu não sei.
Felicidade é conseguir e fazer tudo o que se quer. Felicidade é amor???? E ser feliz consigo mesmo basta???

Quero me conformar que as resposta para as perguntas acima sejam sim. Assim eu seria simplesmente feliz, e não dependeria do outro para ser feliz. Só que a mágica não funciona assim, não basta não ter problemas, ganhar dinheiro, se bastar sozinho, você vai querer também alguém do seu lado para dividir isso. E não adianta falar família, porque eles são geneticamente programados para te amar e dividir todas as felicidades com você e pode incluir os animais de estimação que te amam incondicionalmente também. Penso então se eu dependo do destino para ser feliz?

Na minha concepção o destino é tão quão a morte que Raul Seixas descreve naquela música “Canto para minha morte” :

“Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Talvez não tão trágico esse destino, mas a morte é o único destino que temos certeza que vamos encontrar. Mas quando se fala em destino apenas sabemos que ele traça nossos caminhos e que estamos sempre esperando que ele nos leve a algum lugar, que faça a gente encontrar a pessoa certa, que ele nos ensine com os erros. O destino que faz certas pessoas ficarem em sua vida e outras saírem, nem sempre isso faz algum sentido, nem sempre o encontraremos. Tentei não acreditar em destino, mas me dei conta que sem acreditar em algo a vida se torna uma realidade muito dura de constatar. Argumentei pra mim mesma, para quê a necessidade de destino se tudo está em movimento e em algum momento inevitavelmente vamos nos bater por aí. E eu posso afirmar que já me bati com muita gente. Ainda não me bati com aquele “alguém” ,e que para não perder a minha fé continuo a acreditar que o destino vai fazer a parte dele. Deve estar esperando eu amadurecer e mudar certos hábitos nocivos, frequentar outros lugares, dar chance pra aquela pessoa que  eu descartei porque fui criteriosa demais, ficar com os olhos abertos a novas oportunidade e sempre estar em movimento e promover mudança. Para que algo de concreto possa mudar, não custa nada dar uma ajudazinha ao destino, não é mesmo???

Bem caros amiguinhos espero que tenham gostado!!! Beijinhos e beijões