Olá amiguinhos!!!
Depois de várias tentativas suuuper frustradas resolvi escrever de novo, pensei e pensei, mas nada saia da minha cabeça, nada que eu queria dividir com vocês, nada criativo, mas acabei me dando conta o porquê eu não estava querendo compartilhar nada no Blog e ele acabou ficando alguns meses “atirado às traças” (tadinho dele). Enfim em um momento de epifania me dei conta que não escrevi mais por pura e simples vergonha, sim meus caros amiguinhos virtuais ou não, eu fiquei com VERGONHA. Claro que direi a razão dessa vergonha toda, estranho partindo de uma pessoa sem vergonha que nem eu rsrsrs. Acontece que sempre escrevi sobre minhas preocupações e dificuldades e o quanto estava disposta a mudar certos aspectos e hábitos da minha vida como me tornar uma pessoa mais saudável, com uma alimentação saudável, corrida, musculação, bike etc Tive que então admitir que nada mais sou que aquele instrumento do qual Dominguinhos e Gonzagão são mestre, pois bem , eu sou uma sanfona! Isso porque meu entusiasmo com a prática saudável de exercícios e alimentação tem prazo de validade e não consigo sustentar mais que 3 meses. O outro hábito nocivo do qual tentei me livrar, é aquele que é a causa e solução de vários problemas, que é a cerveja. Eu nem diria que é a cerveja, mas o efeito que ela proporciona, desde a barriguinha como o pileque nosso de cada fim de semana (comecei bem pra quem não queria se expor). E por fim e não menos importante e o hábito pra mim mais nocivo de todos, era não mais me envolver em relacionamentos supérfluos e efêmeros, ser mais criteriosa e não me apaixonar por qualquer babaca que me trate bem. Essa foi a vergonha maior de todas, até mesmo porque eu não consegui, e de novo estou eu me perguntando , POR QUE??????? Por que fui me envolver com uma pessoa que tava escrito na testa em letras garrafais que era pra eu não me envolver????
Eu digo por que, é porque eu acho que tenho autocontrole, mas nas questões de sentimentos eu não tenho, e realmente quando eu deixar de ficar com as pessoas disponíveis e procurar sim as pessoas certas, talvez quem sabe isso possa mudar. Na verdade eu até deixei de refletir exatamente sobre isso até mesmo porque ainda é um pouquinho frustrante, mas ando pensando a respeito de outras coisas. Coisas bem subjetivas como ser feliz e o destino, ou se meu destino é ser feliz.
Olhando minha vida agora, apesar de alguns pequenos percalços, devo admitir que sou feliz, aliás me pergunto sou feliz? Ou tenho que me resignar porque não tenho nada do que reclamar???
Peraí, eu tenho minhas reclamações sim!!! Talvez elas perto dos problemas alheios sejam micróbios, mas tenho sim. Felicidade é muito subjetiva, seria a felicidade ausência de problemas?? Sinceramente eu não sei.
Felicidade é conseguir e fazer tudo o que se quer. Felicidade é amor???? E ser feliz consigo mesmo basta???
Quero me conformar que as resposta para as perguntas acima sejam sim. Assim eu seria simplesmente feliz, e não dependeria do outro para ser feliz. Só que a mágica não funciona assim, não basta não ter problemas, ganhar dinheiro, se bastar sozinho, você vai querer também alguém do seu lado para dividir isso. E não adianta falar família, porque eles são geneticamente programados para te amar e dividir todas as felicidades com você e pode incluir os animais de estimação que te amam incondicionalmente também. Penso então se eu dependo do destino para ser feliz?
Na minha concepção o destino é tão quão a morte que Raul Seixas descreve naquela música “Canto para minha morte” :
“Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?”
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?”
Talvez não tão trágico esse destino, mas a morte é o único destino que temos certeza que vamos encontrar. Mas quando se fala em destino apenas sabemos que ele traça nossos caminhos e que estamos sempre esperando que ele nos leve a algum lugar, que faça a gente encontrar a pessoa certa, que ele nos ensine com os erros. O destino que faz certas pessoas ficarem em sua vida e outras saírem, nem sempre isso faz algum sentido, nem sempre o encontraremos. Tentei não acreditar em destino, mas me dei conta que sem acreditar em algo a vida se torna uma realidade muito dura de constatar. Argumentei pra mim mesma, para quê a necessidade de destino se tudo está em movimento e em algum momento inevitavelmente vamos nos bater por aí. E eu posso afirmar que já me bati com muita gente. Ainda não me bati com aquele “alguém” ,e que para não perder a minha fé continuo a acreditar que o destino vai fazer a parte dele. Deve estar esperando eu amadurecer e mudar certos hábitos nocivos, frequentar outros lugares, dar chance pra aquela pessoa que eu descartei porque fui criteriosa demais, ficar com os olhos abertos a novas oportunidade e sempre estar em movimento e promover mudança. Para que algo de concreto possa mudar, não custa nada dar uma ajudazinha ao destino, não é mesmo???
Bem caros amiguinhos espero que tenham gostado!!! Beijinhos e beijões
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